Movimento Acorda Brasil

Caminhoneiros se reúnem em mais um ponto de protesto da BR- 287

Pâmela Rubin Matge

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Na manhã desta quinta-feira, o número de caminhoneiros que participam de protestos em trechos das estradas federais da Região Central registrou um aumento em alguns pontos de paralisação.

Segundo a a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 9h30min, o trânsito foi  bloqueado parcialmente no km 397 da BR-287, em frente ao Posto Batista, em Santiago. Cerca de 20 caminhões estão no acostamento fazendo panfletagem.

Na BR-158, em Júlio de Castilhos, o número de caminhões estacionados no pátio do posto Santa Lúcia já chega a 500.

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Rodoviária Federal do Estado, agentes estão em constante diálogo com os líderes do movimento, assegurando o direito de manifestação desde que não haja o bloqueio da passagem de veículos. Em decorrência dos protestos, já são registrados o desabastecimento em postos de combustíveis e prejuízos na indústria alimentícia e outros setores da economia.

Ainda de acordo com a PRF, não há uma previsão para que o intitulado Movimento Acorda Brasil acabe. Em alguns trechos, a Justiça Federal concedeu liminares mas, ainda assim, o diálogo entre policiais e líderes da categoria é necessário, para que se evite a força de choque.

Em alguns locais do estado houve conflitos, como um apedrejamento em Palmeira das Missões e outro em Pelotas, onde três pessoas foram detidas pela polícia. Em Júlio de Castilhos um caminhão de carnes foi saqueado na madrugada de terça-feira.
O número de multas a caminhoneiros que estão sobre a pista ou estacionados no acostamento também aumentou, mas ainda não há um balanço da PRF.

Atualmente, são 67 manifestações. Nas rodovias federais, são 35. Já nas rodovias estudais há 32 pontos de protesto.

Na região de cobertura do "Diário", as manifestações que começaram na segunda-feira, ocorrem na BR-392 em São Sepé, na BR-158 em Cruz Alta e Júlio de Castilhos e também na RSC-287, em Venâncio Aires, a principal ligação com a Capital. A categoria é contra a alta do diesel e dos pedágios e reivindica pelo aumento no valor dos fretes.

Confira no mapa abaixo, onde ocorrem e a situação dos protestos em cada trecho da Região Central



BR-392 
Mais de 100 caminhões reali"

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